quinta-feira, 31 de julho de 2014

Acompanha :)


Após dois meses reclusa, na solidão da criação e mini mundos, hoje voltamos à livre multiplicidade inerente ao meu estúdio. Preparar a apresentação multimídia do novo projeto de projeções e outras artes. É que vamos sair a procura de espaço para a ocupação. Tá, mas sigo construindo os micro designs. Curte a fanpage pra acompanhar alguns trabalhos \o/

https://www.facebook.com/estudio.biahwerther

sábado, 26 de julho de 2014

6


Ontem eu tentava me concentrar na justificativa de um projeto que preciso apresentar em agosto e a minha gata ficava passeando por cima da mesa, passando o rabo na minha cara pra me distrair. Até que veio pelo teclado e digitou o número 8898. Óbvio que não joguei no bicho, mas fui fazer a numerologia! Deu número 6. Entre bobagens do significado sobre sensualidade e romance que pareciam artigos da Capricho, a até encontrei algo interessante: "Sua energia em excesso pode prejudicar relacionamentos. Ninguém gosta de alguém que simplesmente é hiper ativo e nunca pára. Relaxe!" Saí a falar nisto o tempo todo. Será que a minha gata agora dá conselhos?
Bá! Pelo sim, pelo não, acho que, no meu aniversário, vou é pro mar ...


quarta-feira, 23 de julho de 2014

Hoje era o dia de começar um treino importante. Queria aprender a olhar nos olhos das pessoas sem que interpretem aí algum desafio. Azar o meu, pois chove a cântaros e todos se guardam sob os guarda-chuvas, olhos baixos mergulhadores de poças obscuras, pestanas fixas na prática do rafting em micro corredeiras. Gente humana imitando passinhos indecisos de quero-quero. Só os cachorros olharam pra mim. Piscavam um olho, depois o outro, sacudiam a água dos pelos e saíam rebolativos. Quando o sol voltar, tentarei de novo, enfim.



                  .Sobre desejos e compromissos, só aprendi que queimaduras ardem e cortes sangram.



sábado, 19 de julho de 2014

Pulso


Ando acreditando que exercitar a respiração é uma prática solitária muiiito milagrosa.  Me parece que livres e leves das sacolas de compras, sem a competição que deixa a respiração rápida, aguda, curtiiinha, conseguimos nos sentir como o necessário nada, apenas parte de um todo muito fluido. Esvaziar a cabeça, encher o pulmão e ir deixando o ar sair de va gar...

Tá, mas estou me resumindo ao nosso tempo. Na verdade, a história é mais comprida ainda. Tenho a impressão de que aprender a respirar demora tanto, mas tanto, que um qualquer para e morre pra que o próximo dê seguimento. Pra piorar, como em todos os ciclos e mundos, a memória individual ou coletiva de determinada célula resolve falhar e daí fudeu! Sempre há um átomo que nasce do zero, esquecido da vida anterior e do próximo ato. E existe ainda a sintonia fina do desaprender sem desaprender. Digo, você precisa deixar de ser criança mas, pra manter sua essência, você tem que morrer criança. Portanto, teremos que entender o real significado do que é ser criança para respirar como um bebê até ficarmos bem velhos. Mas e se alguém dentro de você estiver com apneia e amnesia, a desentender o que é ser um ser? Vai ver, daí você morre velho e infantil no mau sentido de velho e no péssimo sentido de infantil. Morrer talvez seja esvaziar o pulmão e renovar o ar que o outro irá respirar. Bem, esta parte do ápice final não é nenhuma grande novidade.

Conjugar ou Oxigenar.
Descobri que os exercícios para deixar que o ar passe por nossos pulmões livremente, indo embora e se purificando para seguir circulando dentro e fora tem a mesmíssima importância que aprender a não usar demais a primeira pessoa. É uma questão de harmonia, dinâmica. Tema musical.
eu pequena, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles.

Não falo de preservar-se, omitir-se, amedrontar-se, acanhar-se.
Não. Quando falo da economia dos eus, me refiro a revisarmos nossos pensamentos, oratórias, orações com o cuidado de nos fazermos perguntas fundamentais, como quem sai da primeira infância - ou não.
Antes de batermos no peito gritando "EUUU isso, Eu aquilo..." as peguntas que poderíamos nos fazer são diretas como no release de um espetáculo:
Quando, como, onde e por que estou usando a primeira pessoa?

Ás vezes o Eu é desnecessário, noutros momentos primordial. Resta manter a calma, esquecer a ansiedade e descobrir qual o sentido do seu eu. Se for uma necessidade desesperada de provar algo, daí melhor relaxar e observar se a respiração não está curtinha, quase precisando de uma máscara de oxigênio, quase um pedido de socorro e atenção. A correria pra mostrar que a gente É, pode significar que andamos a escolher a criança errada.

Então, aprender a respirar é parte de aprendermos a falar em mim quando for, de algum modo, bom para os outros dos quais sou parte? Me parece que sim,  mas posso estar dizendo um monte de bobagens...




terça-feira, 15 de julho de 2014

A terceira pessoa.


Quando o Ronaldão ficava pra lá e pra cá com a namorada no meio da Copa e depois amarelou, todo mundo culpou o técnico. Depois execraram o técnico que não deixou a Fátima Bernardes entrar na concentração pra comentar a cor das cuecas das princesas ou sei lá o quê. 
Agora a culpa é só do técnico-babá que entrou em cima da hora na Copa. Convenhamos, qualquer patrocinador manda mais nas modeletes que o técnico. 
Ninguém culpa também a CBF, os clubes, a ganância, a "cultura" do brasil deslumbrado por espelhinhos, celulares, jabás e fofoca.
Tal simplificação de nossos temas, pra mim, tem a ver com os ricos consumistas de escolas particulares pagando muitos dinheiros pra entrar num estádio com plaquinha pedindo a "educação" que não receberam em casa. Se antes dos fastfoods de sushi a culpa era sempre do mordomo, na nossa geração dos infantilizados adultos de xópin, tudo é sempre culpa da babá, que não fez seu serviço. Nossa parte é estarmos nas manchetes como as "vítimas", os "inocentes". o "público", o "consumidor". E saímos por aí, terceira pessoa, repetindo bobagens rasas, nos isentando, cobrando "atitude" como manda o âncora da tv, E saímos por aí, terceira pessoa, repetindo bobagens rasas, nos isentando, cobrando "atitude" como manda o âncora da tv, Sem parar um tantinho pra pensar no que queremos dizer com isto. Será que os motivos de tudo e todos não tem raízes em tudo e todos, intrinsecamente, numa sociedade que é um corpo só? Seja numa tola partida de futebol supervalorizada ou em assuntos mais fundamentais, somos espectadores babões, com cara pintada fazendo selfie ou lágrimas cenográficas nos olhos diante das câmeras.
Só digo uma coisa: enquanto as marionetes da seleção postavam bobagem no tuíter e o garvão exultava o fato de serem os campeões de seguidores e réchitéguis, os jogadores alemães usavam um aplicativo desenvolvido pra acompanharem a atuação de cada qual, buscando onde e como melhorar na próxima partida.
Ensinamos os jovens a almejarem um camaro amarelo e peitões. Lhes apagamos a humanidade, passamos a vida desejando vender os filhos pra alguma grande corporação em nome de "segurança" e "sucesso" e agora a culpa é só do Felipão?

A culpa, na real, é do coelhinho da páscoa!!
Isto me remete ao fato de que 99 por cento das pessoas que habitam as redjis sociais nem sabe que rede mesmo é algo que começou no século passado, uma revolução que conseguiu unir artistas, ativistas sociais e voluntários de causas relevantes em torno do planeta. Rede foi quando a gente pode começar a conhecer o que não estava na tv e não tinha jabá pra estar nas rádios e começamos a trocar figurinhas com cineastas, músicos, artistas visuais e coletivos do outro lado do mundo e descobrimos a saída, o milagre de poder co-organizar eventos, festivais, mobilizações, encontrando pares que não estavam na tv e talvez nunca pudéssemos encontrar, como hoje também não estão nos portais de fofoca. Rede foi quando músicos descobriram como ferrar com meijors e passaram a vender suas próprias músicas na internet. Rede é quando você se junta pra criar algo e não uma pracinha, um clubinho pra culpar os outros pela mixórdia que fazemos no mundo. E isto não é outra história, tem tudo a ver com o Neymar.

Trilha para tarde criativa no estúdio...

sábado, 12 de julho de 2014

Feed a Child

Tentando criticar o fato de que há animais domésticos mais bem alimentados do que muitas crianças carentes, o Feed a Child produz comercial racista absurdo e acaba tendo que tirá-lo do ar e se explicar em seu sítio.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Uma pet bed, o Romero Britto, muxoxos e Carlinhos Brown


Procurando uma cama nova pra minha cadela Júlia Albertini, descobri, pela bagatela de 165 dólares, horríveis pet beds assinadas pelo Romero Britto (aquele senhor que publicou em seu saite um texto se identificando como o novo Picasso). A parte boa é que vendo o referido objeto horroroso com os mesmos rabiscos industrializados de sempre, perdi a preguiça e arranjei um tempo para abrir minha máquina de costura. A Júlia Albertini agradece ;)
Certo, precisamos ser justos! Afinal, Romero Britto não é o único vendedor de latinhas coloridas a representar a infantilidade do moderno consumidor de coisinhas coloridas idênticas a outras coisinhas coloridas.
Outro dia mesmo, vi umas telas do Carlinhos Brown - que, inclusive, é pra muitos uma espécie de Romero Britto da música brasileira - e pensei comigo: tudo o que é ruim sempre pode piorar...
De verdade, as pinturas do Carlinhos Brown me lembraram uns exercícios das aulas de pintura, quando todos tínhamos que jogar umas tintas "organicamente" sem o direito de filosofar porque, afinal, nós eramos pequenos demais pra conceituar qualquer bobagem.
Depois de dias fingindo que sabíamos (ou não) o que estávamos fazendo sob os muxoxos e humhums da mestra ou de uma aprendiz que nos avaliava quando ela estava em viagem, a  maioria das jogações de tinta ficava o mesmo retrato de um ovo frito. Só que uns ovos fritos eram mais pra ovos pochê.
Então, vinha o momento tenso, quando a professora elegia alguns pra analisar como pretensos pintores muito ruins e outros, muitas vezes filhos de gente do meio acadêmico, ela e a bolsista escolhiam para serem o exemplo do pintor promissor.
Nesta parte. minha  alma vídeo artista me forçava a gravar, mas claro que nunca divulgava, porque não seria ético mostrar estudantes de arte sendo enxovalhados diante dos colegas como soldados num quartel. Mas era muito interessante. Elas colocavam a mão no queixo, faziam uma parada dramática, emitiam sons, trocavam olhares cúmplices e discorriam sobre a incrível expressão superior do gesto de alguns, destacando aquela mancha azul mais azul que a mancha azul dos demais e o pontinho roxo mais incrível que o pontinho roxo de outros alunos menos geniais. E a performance andava, passando por inevitáveis comparações com grandes nomes até que amarravam a avaliação dando um quase zero pra os pontos roxos péssimos e um quase 10 pra os pontos roxos praticamente orgásmicos!
E havia uns poucos alunos - acho que inclusive eu - que eram analisados com mais pressa, como nem isto nem aquilo, quase uns nadas. Creio que isto se dava devido a nossa tendência a um certo comportamento marginal e é sempre melhor não confrontar diretamente os punks... nunca se sabe.
De fato, esse mundo dos grandes nomes das 8 artes brasileiras, tanto quanto o planeta da acadimía e os olhos das curadorias são coisas que eu sou louca demais pra entender ou marginal demais pra ter saco ou bruxa demais pra ter paciência.
Logo, por fim, pelo sim, pelo não, melhor a minha cadela ter uma cama nova assinada por mim!


quarta-feira, 9 de julho de 2014

quente, porém gelado

Ó, inventei um chocolate quente que pode ser gelado e dos dois modos é simplesmente supimpa:

Cacau em pó, Maizena, Leite laite, Um nadinha de creme de leite (tudo pra mim tem que ser laiti), uns 3 ou 4 cravinhos, um pauzinho de canela ou uma pitada de canela em pó, um pedacinho de nada (tipo uma rodelinha de meio cm) de pimenta vermelha, uma colher de sopa de geleia de morango daquelas que vem com os pedaços do morando (siiimmm, uso a laiti), uma colherinha de vinho branco ou mesmo cointreau ou xerez ou...

Tá, não vou dar o passo a passo porque já estou abrindo demais o meu grimório, mas só posso dizer que eu faço em dobro, pra poder provar uma parte quando está quente e a outra eu deixo na geladeira, já que dos dois modos é genialll. Claro, a gelada pode ser acompanhada até com um espumante bem brut.

Não, não fiz foto porque estou com preguiça e, afinal, isto não é um blog de culinária!

beijos

Não é sobre futebol


Vi um dos jogadores declarando que "Deus me dará a resposta" pro vexame. Tal frase, junto com as mães que passaram o ano iludindo os filhos e agora "Não sei como explicar a eles" são marcas da falta de identidade de um país que festeja um Deus brasileiro, sendo que nunca vimos a cara de Deus e, dele, só se sabe que não aceita diálogo.
Olha, um país que incentiva as crianças a chorarem por bobagem, onde as pessoas usam manual até pra lavar o cabelo, maior consumidor de livros de auto ajuda... Dez passos pra isso, 20 formas daquilo...
Vamos falar sério! Tudo bem o Galvão Bueno, as patricinhas, os poetas e as criancinhas estarem em lágrimas por uma derrota que era óbvia ontem - embora com transbordamento na fonte de chocolate - mas pô, os adultos sabem que nós iremos perder pra Argentina, que perderá pra Holanda que - tomara que não - perderá pra Alemanha.
Do mesmo modo, nós sabíamos há meses que este é um ano de el Niño, contudo as prefeituras esperaram sentadas pra depois abrirem seus pedidos por roupas velhas dos guarda-roupas privilegiados. Será que ninguém sabe que não adianta esperar que Deus enxugue a chuva e as lágrimas? Será que nenhuma prefeitura poderia ter se preparado, evacuado, prevenido, como acontece no Japão que aguarda um tufão exatamente nesta semana? Será que adianta esperar que o Senhor amenize a instabilidade emocional dos filhos pequenos da classe média?
Japão, Alemanha, Holanda... como são azarados esses coitados. São mais organizados e adultos em brincadeiras como o futebol e também na vida real, mas não dormem na casa de Deus, pobres ateus...

sábado, 5 de julho de 2014

Eu suponho, Tu supões, Ele supõe.



O problema não é apenas termos trocado os livros das estantes por lembrancinhas baratas dos pacotes rápidos de viagem. Porque desaprender coisas como ler e escrever não seria necessariamente um motivo pra perdermos o caráter e a empatia que eram ensinados em casa nos tempos idos, quando a maior parte da população só sabia escrever o nome.
Claro que ler ajudaria mas não sei se evitaria a malícia que as crianças estão decorando antes mesmo de ir pra escola. A maioria de nós abusa da desonestidade, da falta de educação e do ódio e assim treinamos quem nos cerca, Seja pobre, seja rico, seja a exibicionista classe média, seja marginal, o pai de família, a moça de bolsa de marca, a dona de casa evangélica, somos todos muito mal educados, não apenas ignorantes (são coisas diferentes).
Mais do que ignorância, a marca da moderna luta de classes é a falta do exercício da lógica e a falta de mais filosofia no café da manhã, no colégio, até na missa.
Nossos avós diriam que estamos esquecendo de usar a cabeça pra pensar antes de sairmos repetindo bobagem boca a fora.
Curtas frases ferinas estão na moda, tanto quanto os selfies de ladinho e ninguém para pra pensar que talvez não seja engraçadinho, mas apenas idiota.
Vejo vários raivosos latindo que é um absurdo os condenados do mensalão poderem trabalhar, sem acordarem para a verdade de que todos os condenados deveriam trabalhar!
A parte o signo de ódio que tomou conta dos emergentes (a vida empilhada em cidades consumistas causa mesmo a síndrome da raiva), o pior é a vazies das cabeças.
Vejamos: se você é a favor de cadeias viradas em depósitos humanos, se você é contra a reeducação, a ressocialização, se você entende o "castigo" como a solução para os dramas sociais do mundo, será que você não está apelando para a ignorância?
Será que é tão difícil pensar um tantinho mais e perceber que você está apenas sendo o elo para o ciclo de ódio? É tão difícil compreendermos que não somos vítimas, mas parte atuante? Não estamos num feudo, frágeis consumistas de bem pagando nossos impostos e esperando o milagre. Não se iluda! Somos tão responsáveis pelos erros e acertos quanto o assaltante, o milionário, o político, o vendedor de crack e é ridículo o discurso do homem de bem isento de responsabilidades apenas porque usa roupa limpa, engorda um patrão, faz suas orações e vai todos os dias no supermercado!
Numa sociedade corrupta, todos são corruptos de algum modo e basta pensar uns dois minutos pra entender esta obviedade.
E quando você chama de vagabundos os poucos indígenas que ainda não embranqueceram, você não está exigindo que todos se adaptem com naturalidade ao nosso sistema de jogo de poder e desigualdade como se nosso modo de vida, só porque somos maioria, fosse a única verdade?
E quando você acha que direitos humanos são sinônimo de defesa à marginalidade, você não está tentando preservar o desrespeito às leis conquistadas em nome de uma harmonia social?
E quando você acha que prostitutas, sem teto e drogados devem ser mantidos ocultos sob os tapetes para fingirmos que a sociedade está limpinha, você não está perpetuando uma sociedade podre e injusta como nos tempos das perucas com talco a esconder os piolhos?
E se você crê que é bonito alcançar o status de elite (tem gente que acha que isso é qualidade), você não está dando um tiro no pé já que pra existir a elite é preciso que existam oprimidos e revoltados ou você não teria como ser superior a alguém?
E quando você generaliza todos os sindicatos a uma reunião de vagabundos, você não assina o atestado mais retrógrado por desconhecer que ao longo de séculos trabalhadores morreram para que a escravidão fosse banida e para que leis trabalhistas lhe garantissem a segurança que tem hoje de poder pagar a prestação do seu apartamento no condomínio com vista para o outro condomínio?
Será que pensar, elaborar, fazer perguntas, procurar respostas e conhecimento antes de repetir bobagem não deveria ser um exercício desde que aprendemos a falar?
Você redige pessimamente seus perdigotos, pululando os dedinhos nas teclas do celular e tudo bem, é sua única diversão na praça de alimentação do xópin! Afinal, há muita gente sábia que tem cem anos, mal sabe escrever, mas sabe contar histórias vividas mais verídicas que as dos livros. Então, siga escrevendo garranchos digitais, mas ao menos pense antes. Quem sabe desabrocham poemas surrealistas de alma crítica e sátira.
O problema não é essa mania feiosa de adultos não saberem mais que existem vírgulas e, com isto, não conseguirem escrever algo que faça sentido. O que realmente faz mal ao mundo é o que acontece antes do escrever. O problema do nosso tempo é o que nós deixamos de pensar, cuidar, combinar as idéias, conversar, esquecidos de que, na verdade, raciocinar pode ser tão bom e libertador quanto tomar um banho de sal grosso. Quem pensa, no mínimo, se expõe menos ao ridículo de abrir a boca pra dizer besteira 
e espernear como criança na loja de brinquedos.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

mantra...

Para pautar a vida...

  • Nada superficial
  • Não à mera ostentação
  • Ninguém que seja unânime
  • Nenhum que venda sorrisos
  • Nunca pagar para dança
  • Nunca nas filas do sexo!
Toda a transparência
Toda simplicidade
Todas as diferenças 
Pela equidade