quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Meu trabalho está no Vídeotipos

Ganhei um panorama bem legal, com nada menos que 6 trabalhos meus (um Vídeo Retrato, um filme e 4 vídeos arte) na Videotipos, dentro do SALVE, Jundiaí - SP. No final de semana a gente vai postar na fanpage Clandestina os links dos trabalhos que apresentarei por lá  Na divulga abaixo tem um pouco da minha bio e isto me lembrou que meus filmes, vídeos e fotos já estiveram em um monte de países e tomara que seja sempre assim ebaeba :)




Programação da Mostra Videotipos, que rola dias 20 e 21 de setembro, paralela às outras atividades do SALVE! Dois jundiaienses, dois artistas convidados e homenagem à Bill Viola!
Panorama BILL VIOLA
Videoartista estadunidense, começou sua carreira na década de 1970 com trabalhos no Everson Museun em Syracuse, Nova York. Foi influenciado por artistas como Nam June Paik, Joseph Beuys, Wolf Vostell, Bruce Nauman e Peter Campus. Seu trabalhos em vídeo consistem em instalações, vídeos e performances, sendo marcados por um uso transparente do aparato videográfico, um controle e entendimento complexo do tempo, e por um inventivo uso do som.
Panorama Jundiaí
Lyara Oliveira
Nascida em Jundiaí, Lyara Oliveira é artista audiovisual, pesquisadora e professora e atua profissionalmente há 16 anos no campo da produção audiovisual. Graduada em Rádio e TV pela UNESP, é também Mestra em Artes Visuais pela Faculdade Santa Marcelina, com bolsa da FAPESP. Além de lecionar no curso de Rádio, TV e Vídeo da FMU-SP, edita um Blog de discussão sobre audiovisual e arte contemporânea, o Linhas de Varredura. Dedica-se à produção e pesquisa artísticas, investigando processos de criação e experimentação com meios audiovisuais. Participa de exposições coletivas e festivais de vídeo desde 1999 e realizou sua primeira exposição individual em 2012, intitulada AO VIVO/GRAVADO, na Galeria de Arte Fernanda Perracini Milani em Jundiaí/SP.

SEGREDO (DV - 5' - 2009)
Uma mulher recebe um bilhete que lhe causa intensa comoção e angústia.
Com Jennicer Perez.
AO VIVO/GRAVADO+GRAVADO (DV - 10' - 2010)
Proibido fotografar ou gravar sem a prévia autorização. Exercício conceitual sobre apropriação, montagem, direito de uso de imagem e som e procedimentos audiovisuais. As imagens foram captadas no show da cantora Cat Power realizado no teatro Polytheama em 2010. Como era proibido fotografar ou gravar o show, foram gravadas imagens precárias da plateia interagindo com o espetáculo. O resultado visual é uma poética movimentação de luzes e sombras, o som também precário capta a reação do público.
23-24 (HDV - 3' - 2011)
As imagens surgem da aproximação de uma lembrança, remoída durante anos, de uma madrugada de terror. O título está ligado a essa data, a madrugada do dia 23 para o dia 24. A idéia era expiar aquela experiência vivida intensamente e que, apesar de ter sido uma experiência particular, se configurava em uma situação facilmente reconhecível: a de receber um telefonema com uma notícia desconcertante no meio da madrugada.

AGORA É DOMINGO (HDV - 4' - 2011)
Observação dos limites entre o espaço urbano público e o privado, da intimidade, ao mesmo tempo em que trata da questão do instante/acontecimento. Numa modorrenta tarde de domingo, um acontecimento compartilhado suscita o questionamento proposto. Num instante a situação muda, apenas por um instante. A imagem nada revela, é o som que conduz a percepção de algo está acontecendo.
PASSANTE (HDV - 5' - 2011)
Observação, em espaço público e urbano, sobre as relações humanas que se estabelecem entre os indivíduos na rua; flagrantes situacionais. O que está no vídeo é resultante da gravação de um incidente urbano comum. A manipulação e a projeção da imagem reiteram a ação dos passantes, no vídeo e no espaço expográfico.
LESO.VÍDEO.FILMES
A LesoVídeoFilmes nasceu em 2002 e desde então vem realizando trabalhos em documentário e filmes experimentais, além de materiais ligados à história oral e de registro. Atualmente desenvolve o projeto VIDE-O-RAIS, que busca estabelecer uma relação entre os documentos orais e visuais, a partir do acervo áudio-videográfico da produtora.
SACÔ? (VHS - 6' - 2002)
Um evento sonoro e outro visual se completam perfeitamente, sem que tenham sido feitos um para o outo. O filme é o marco zero da LesoVídeoFilmes.
CATACLISMA (VHS - 15' - 2002/10)
Livremente baseado numa mulher de Clarice Lispector. Com edição realizada entre a câmera e um videocassete, o vídeo tenta estetizar os elementos do estilo literário da escitora, principalmente aqueles ligados às suas "mulheres": a repetição e o esvazimaneto das ações.
ESTREIA! (RE)PAIK (MiniDV - 15' - 2006/14)
Documentário observacional gravado durante uma retrospectiva do videoartista Nan June Paik, no então Centro Cultural Telemar, atual Oi Futuro, no Rio de Janeiro.
Panorama Convidados
biAh weRTher
Cineasta, VJ, diretora de arte, fotógrafa, designer, artista gráfica e escrevedora de Moscas Volantes, um livro que voa. Em audiovisual atua como Roteirista, Diretora, Produtora, Montadora, Diretora de Arte e Trilheira. Como vídeo-artista e VJ, costuma se servir de artes integradas, misturando novas e antigas tecnologias e fazendo edições in loco e mapping. Em design se dedica às artes gráficas, figurinos, objetos, pontos de luz, tridimensionais. Realizou vídeo instalações e ocupações em vários espaços de arte e espaços públicos em todo o país, em projetos coletivos e individuais ou ministrando oficinas de cinema desconstrução em Universidades, Sescs, Bibliotecas e outros.
Entre os filmes, estão trabalhos em todos os suportes: super8, 16 e 35 mm, MiniDV, HDV e mídias móveis. Premiada em vários festivais e editais, já exibiu filmes e participou de ocupações em muitos países, como Inglaterra, Espanha, Suíça, República Dominicana, Hungria, Japão, Canadá, França, Argentina, entre outros.
PORNOGRAFIA (Super8 - 5' - 2001)
Curta Experimental em Técnica mista. Animação direta na película super 8 com interferências digitais.
CANTILENA (Vídeo - 5' - 2010)
Eu. Uma. Duas.
GESTO SUBMERSO (videoretrato - 03'38'' - 2010)
Projeto contínuo iniciado em 2010, o Gesto Submerso - ou Underwater - são retratos e auto retratos nus submersos, feitos com câmeras analógicas de lente de plástico e também câmeras digitais em caixa estanque.
SUB (Vídeo, 91'43'' - 2014)
Territórios relativamente estáveis. No final de 2013, minha página em uma rede social foi denunciada e banida por pornografia, pois nela estavam divulgações de exposição e processos criativos de um projeto de nus femininos feitos embaixo da água. SUB é uma vídeo arte feita para homenagear as pessoas que denunciaram meu trabalho.
TRAVESSIA (Vídeo - 01'4' - 2014)
Vídeo sobre portais gaúchos e elementais.
Câmera: Nelson Realista - Música: Voz dentro da sua cabeça - Composição: Vinha da Chuva. Participação de Biah Werther tocando seu theremin.
Estreia - DANS[SA] (16mm - 8' - 2014)
A primeira dança no espelho.
Marcellvs L.
Marcellvs L. nasceu em 1980 em Belo Horizonte, Brasil e vive desde 2006 entre Berlim e Seyðisfjörður. Trabalha com vídeo e som e exibe internacionalmente desde meados dos anos 2000. Entre as exposições individuais recentes estão "Indiferença", na Galeria Luisa Strina em São Paulo (2013), "COMMA 34", no Bloomberg SPACE em Londres (2011), "VideoRhizome", no Kunsthalle Wien em Viena (2012), "Infinitesimal", na Carlier | Gebauer em Berlim (2010), "PhotoEspaña", em Madrid (2008), entre outras. Participou de diversas exposições coletivas e Bienais como a 16a Bienal de Sydney (2008), 9a Bienal de Lyon (2007) e 27a Bienal de São Paulo (2006). Já exibiu no MAC - Musée d'art Contemporain de Lyon (2014), Helsinki Art Museum (2013), Astrup Fearnley Museet, em Oslo (2013), Living Art Museum, em Reykjavik (2011), Singapore Art Museum (2009), Museu Nacional/Centro de Arte Reina Sofia (2008), ZKM - Museum of Contemporary Art, em Karlsruhe (2008), Museu de Arte Moderna de São Paulo (2007), entre outros. Alguns dos prêmios recebidos são: Ars Viva 07/08 Sound e o prêmio principal do 51° Festival Internacional de Curtas Metragens de Oberhausen em 2005.
Desde o início dos anos 2000, Marcellvs L. vem realizando uma série de obras nominadas Vídeo-Rizomas, que hoje conta com mais de 20 títulos. Extraída da botânica, a palavra rizoma foi apropriada pelos filósofos Gilles Deleuze (1925-1995) e Félix Guattari (1930-1992) para tratar da ideia de ramificações do pensamento a partir de conexões e associações, que podem ser quebradas em qualquer parte e retomadas a partir de um de seus ramos. Marcellvs L. aproxima sua pesquisa audiovisual desse conceito ao propor que seus vídeos não sigam uma narrativa, mas que funcionem como fragmentos de uma história cuja complexidade remete à própria vida. Por meio de planos-sequência sem cortes, com a câmera imóvel num único quadro, o tempo cronológico se dilata num apelo à contemplação.
1716 (HDV - 07'12'' - 2008/09)
2222 (HDV - 14'47'' - 2010)
9493 (HDV - 11'16' - 2011)
0720 (HDV - 09'12'' - 2012)

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