As mudanças que se operaram em mim, para melhor, vem do meu feminismo. Esta verve, esta coisinha, essência que estava aqui desde que eu era um mero grão e que tentaram sepultar desde cedo, então só se mostrava quando me sufocavam pela décima vez, quando me oprimiam de novo, quando me abusavam novamente. O feminismo em mim só vinha em forma de raiva, de ira, de revolta, de urro, de não aguentar mais, tornando-se uma parte difícil, um lado meu do qual me peguei tento vergonha muitas vezes porque ele era rude e o usavam contra mim, me apontando, me excluindo, me julgando.
Porém, num certo dia quando acordei, notei que ele estava livre, solto no meu peito, na garganta, pelo quarto. E era parte real, fluído, natural, belo, intrínseco.
Um dia - ou aos poucos - não vi mais sentido em envergonhar-me do meu estado crítico diante do meu eu covarde e da cultura que me rodeia.
Meu feminismo já não precisava ficar oculto até não poder mais.
Meu feminismo, num certo momento veio todo, floresceu em mim e não havia mais como separá-lo de qualquer das minhas células, poros, neurônios... Descobriu a senha, me tomou toda e ficou plácido, me trouxe respostas.
Nunca fui tão bonita porque meu feminismo é a melhor parte de mim; nunca fui tão completa, nunca tão honesta, tão tranquila e tão segura... Nunca fui tão feliz antes de entender que feminismo é o meu feminino liberto dos modelos, meu eu sem máscaras, minhas vontades respeitadas e minha coragem aumentada.
Se eu gritar é porque preciso, se eu sorrir é de verdade, se eu trepar é porque quero, se eu chorar é porque sou humana, se me revoltar é porque penso, se sou perfeita é porque sou imperfeita, se estou linda é porque sou única, se digo não é porque não.
Porém, num certo dia quando acordei, notei que ele estava livre, solto no meu peito, na garganta, pelo quarto. E era parte real, fluído, natural, belo, intrínseco.
Um dia - ou aos poucos - não vi mais sentido em envergonhar-me do meu estado crítico diante do meu eu covarde e da cultura que me rodeia.
Meu feminismo já não precisava ficar oculto até não poder mais.
Meu feminismo, num certo momento veio todo, floresceu em mim e não havia mais como separá-lo de qualquer das minhas células, poros, neurônios... Descobriu a senha, me tomou toda e ficou plácido, me trouxe respostas.
Nunca fui tão bonita porque meu feminismo é a melhor parte de mim; nunca fui tão completa, nunca tão honesta, tão tranquila e tão segura... Nunca fui tão feliz antes de entender que feminismo é o meu feminino liberto dos modelos, meu eu sem máscaras, minhas vontades respeitadas e minha coragem aumentada.
Se eu gritar é porque preciso, se eu sorrir é de verdade, se eu trepar é porque quero, se eu chorar é porque sou humana, se me revoltar é porque penso, se sou perfeita é porque sou imperfeita, se estou linda é porque sou única, se digo não é porque não.
biAhweRTher