sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Terapeutas e Réus

Outra decisão para 2017 é tentar julgar menos.
A gente vê o tempo todo a galera afirmando que não julga os demais, pois julgar os outros é coisa de babaca.
Impressão minha, ou chamar alguém de babaca é um julgamento (emissão de conceito, opinião sobre alguém ou algo)?
Por isso, talvez o melhor é a gente assumir que julgamos, sim.
É tão da nossa natureza que institucionalizamos o julgamento como o topo na solução de conflitos em todos os sistemas organizados (ou nem tanto) da existência humana desde o início dos tempos. Aliás, já se sabe que várias comunidades não humanas se resolvem em julgamentos.
Não é de todo ruim julgar, ruim é não pensar, elaborar, aprimorar e ser imparcial.
Deixar de julgar os outros duvido que deixemos e nem adianta mentir. Talvez o que devamos mesmo é nos embasar mais, termos mais conhecimento dos fatos e do caráter daquele que tomamos por réu em confronto aos nossos próprios critérios de ética e conduta em momentos de disputa ou mesmo de exibicionismo.
Porque né... entre tantos julgamentos, a gente sempre julga que a razão é nossa.
O melhor modo é pensar bastante. Espichar muito o pensamento. E, no caso do nosso país, bastante terapia.
Isso! Que em 2017 o Brasil consiga fazer uma terapia em grupo. Eu to dentro e até participo da vaquinha pra pagar a equipe de terapeutas que vamos ter que importar de algum lugar. Talvez da Islândia? Do Uruguay? De Galápagos? De um planeta distante?
Um beijo.
biAhweRTher

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