quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

2017 ANOS ENFRENTANDO TROLLS.

Enquanto meu perfil principal segue bloqueado porque postei uma foto de arte onde quase se podia ver um mamilo, as redes sociais fazem um pacto com grupos que as utilizam pra organizar ataques a feministas, gays, negros....
A maior parte das páginas de incitação e organização de espancamentos e perseguição está nas redes sociais em grupos fechados e até fanpages.
Estava pensando agora nas grosserias que um certo ex-músico e seus seguidores (muitos deles fakes cheios de ódio de mulheres, negros e gays) me fizeram no tuíter pelo fato de eu defender a liberdade de gênero. Ainda bem foi pela internet pois haviam ali perfis de pessoas bem perigosas, como um tal de @O_Martorelli que odeia refugiados e pessoas do sexo feminino. Suas postagens são, na maioria, abusivas ao extremo, não se tratam de "opinião" mas de ódio gratuito e ainda assim segue ali, agredindo e ameaçando quem bem entender.
Os espancamentos, como o que levou à morte aquele senhor assassinado por defender travestis, acontecem todo o tempo em versão virtual nas redes sociais e por que a maioria das pessoas não tem defesa, eles vão se fortalecendo e indo espancar nas ruas.
Desta vez, tudo começou por eu lhes dizer que deveriam respeitas as pessoas que não tem uma família "tradicional".
O ex-músico passou a me perseguir e incitar outros a cometerem deboches. Mas não era de hoje que me tratava como uma idiota e trazia seus seguidores para me atacarem.
Printei o que me disseram e bloqueei o mentor e os mais grosseiros,
Em um mês é o segundo caso de ataque moral na internet que vou levar para a justiça, após muitos anos passando de tudo.
Acredito que, como alguns já tem feito no exterior, o certo é começarmos a processar os administradores das redes sociais.
Por exemplo, no caso das recorrentes perseguições do feicibuque ao meu trabalho como fotógrafa.
E sobre as gangues virtuais, percebi que muitas pessoas estão processando este tipo de agressão e ganhando causas.
Resolvi que é o certo a fazer. Assim é que eles vão parar, quando perceberem que ninguém mais os teme. Até porque não adianta ocultar-se sob um perfil falso. Há maneiras bastante simples de revelar seus rostos.
E essa é uma das minhas decisões para o novo ano.
Não vou deixar de divulgar meus trabalhos, como muitos me aconselham pra eu "não me incomodar." Nem vou "tomar cuidado" ao defender a igualdade e o respeito.
Serei eu mesma mais do que nunca e não vou fugir da internet e perder meus fãs, meus clientes, meus parceiros e a possibilidade de ver todos os dias amigos que estão longe.
Seguirei sendo eu mesma e, se for o caso, processarei até esse tal de Deus preconceituoso que alguns falsos religiosos inventaram pra usar como desculpa para seus atos psicopatas e fortunas sujas.
De resto, adoro ano novo com chuva porque daí estraga a festa das poluições na beira da praia, os pássaros cantam livres, dá pra ler um livro de boa escutando o mar.
Renovar as energias no silêncio e em paz.
Um beijo.
biAhweRTher

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