quinta-feira, 16 de abril de 2015

Sobre o simples


É que pra mim o trabalho, o dom de cada um ao saber fazer melhor isso ou aquilo não é um alimento do ego. Não acredito que temos este ou aquele talento para com ele nos sentirmos mais ou melhores, para nos exibirmos no pódio. A meu ver, o que cada um tem de especial não é pra se destacar e brilhar, mas para trocar e fazer a nossa roda girar. 
Quando você compete e se torna servo do dinheiro, você esquece que a sua função como profissional é dar o que sabe em troca do que não domina.
Antes de ser o mais, o melhor, o primeiro, o mais novo, o mais cheio de neurônios, o mais rápido o mais bonito ou alto ou rico a praticar alguma profissão, você é alguém que tem uma responsabilidade social.
O que nós sabemos só tem valor quando trocamos. Títulos,prêmios, destaques e troféus, pra mim, são criancice se não valerem mais pra os estranhos do que pra nosso orgulho e exibicionismo.
Dinheiro não pode ser o princípio, a motivação para o que sonhamos. Dinheiro como meta não é sonho, é pesadelo.


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