quarta-feira, 3 de junho de 2015

Caminhantes

Olha a lua! Círculo, elo...
Interminável fim.
Uma cobra morde o rabo.
Vê a estrada que caminha,
cego coração?
Gelo em forma fumegante,
escorrega tua mão distante.
Inclemente som do silêncio.
Sintonizo, apuro ouvidos e...
Não! Não é remanso, antes uma festa!
Nada meu entre os convivas,
a mudez era só pra mim.
Nem lua, nem sol.
Redomas angulares, agudas fugas.
Não era início e não há fim.

]bw[


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